Conforme prometi, aqui vão mais alguns causos do Juca Mato Grosso*, esse querido pantaneiro que já abandonou as lides geológicas, faz tempo, mas cujas lembranças continuam vivas e caras para nós, que tivemos o privilégio de com ele conviver, por algum tempo.
Naquela noite da sábado, na cidade, o Cacau*, um técnico de mineração, estava meio macambúzio, caladão. Na balbúrdia da noite, poucos perceberam a preocupação no semblante do colega. Menos o Juca, sensível e zeloso do moral de sua tropa. Com uma desculpa qualquer, deu um jeito de arrastar o Cacau para uma mesa ao fundo da algazarra e, minutos depois, como um velho padre de aldeia, lá estava ele a recolher os desabafos e pecados do sorumbático técnico. Entre copos de cerveja e doses de cana com limão, Cacau abriu as portas do coração reprimido, deixando escorrer, em turbilhão, mágoas inconfessáveis e ressentimentos mal-aparados de um casamento conflituoso. Sob o aguilhão ácido da dúvida, o confessor revelava, a cada nova dose, pontadas de segredos preservados a sete chaves, sentindo nesse extravasar, um grande alívio que era, ao mesmo tempo, motor de novas confissões.
Com grande maestria, o Juca ia dirigindo a catarse do Cacau, mas sempre procurando mostrar ao inseguro amante, ângulos diferentes dos fatos, ressaltando pequenos detalhes desprezados, de modo a infundir no amigo confiança e, principalmente, expectativas positivas quanto ao futuro do jovem casal. Mas, nessa empolgação toda, o Cacau já estava mais pra lá do que pra cá, inclusive recobrando sua habitual alegria. Mas só que a noitada já estava no fim. Garçons começavam a arrumar as mesas, casais procuravam refúgios nos recantos das ruas escuras, aquele ambiente típico de “fim de festa”. Só aí o Juca se deu conta de que o amigo o fizera “perder” a noite entre lamúrias infantis e dúvidas adolescentes. Meio puto, já se resignara, mas no exato momento em que pediu a conta, estourou uma briga feia no salão, com mesas e cadeiras voando, bêbado caindo pra todo lado e uma grande massa se afunilando na saída, bem próximo onde se encontravam os dois amigos. Quando um tiro ecoou, seco e grave, o que já era correria se transformou num estouro de boiada. Menos de um minuto depois, só ficaram no salão os dois brigões e uma meia dúzia de “deixa-disso”, num imenso esforço para conter os exaltados desafetos, um dos quais com o fumegante revólver na mão, ameaçando Deus e o mundo. Entre ambos, uma providencial mesa impedindo o corpo-a-corpo.
Juca e Cacau, alheios e interessados apenas no fim da confusão, pra pagarem a conta e irem embora, aguardavam em seu canto, fingindo que nem estavam vendo. Pra dar um tom de normalidade, pediram mais uma rodada. Nisso, chegam dois policiais, extremamente “educados”, trocam ríspidas palavras com os contendores e se embolam todos numa confusão dos diabos. Mais policiais chegam e entram na bagunça. Ninguém mais entendia nada. Com uma perna de mesa na mão, alguém abriu um rombo na cabeça de um policial que, em revide, sacou seu 38 e descarregou todo no oponente, mas sem atingir um só tiro, acredite se quiser.
Sei é que nessa confusão toda, os policiais conseguiram imobilizar o brigão que ferira o colega e saíram com ele, aos trancos e barrancos para a delegacia. Quanto ao outro, que tinha o berro na mão, não conseguiram desarmá-lo. Os policiais fizeram um círculo em torno dele, mas ninguém quis arriscar o pulo do gato. Abrindo caminho com ameaças e o dedo no gatilho ele foi se afastando até chegar à porta, passando bem rente à mesa do Juca e do Cacau, que nem se mexeram, tomando suas saideiras. Já na calçada, ele deu o último aviso:
- Olha aqui! Eu vou me embora, não quero mais confusão. Mas lembrem-se que ainda tenho cinco balas. Se algum filadaputa vier atrás de mim, pode ser polícia, não quero nem saber, meto bala. Agora vou pegar meu carro, vou para minha fazenda e deixo todo mundo em paz.
Dito isso, saiu andando de costas, mirando a porta do bar, com dois amigos ao lado, dando cobertura.
Quando o valentão já ia entrar no seu carro, no outro lado da rua, todos respirando aliviados, ninguém sabe porquê, o Cacau, que até então permanecera calado, imerso em seus próprios problemas, levanta-se, vai até a porta do bar e põe o dedo em riste, em direção ao homem armado e sapeca, para espanto geral:
- Ei valentão! Tá fugindo, é? Volte aqui covarde! Volte e lute como um homem!
Juca não acreditou no que tinha ouvido, mas num átimo de auto-defesa, saltou sobre o Cacau e em menos de cinco segundos o atirou para dentro do bar, escondendo-o debaixo do balcão, entre caixas vazias de cervejas e disse com energia:
- Fique calado aí, seu porra! Não dê nem um pio, se não vai se ver comigo!
Voltou lépido pra mesa, ao tempo em que o ex-fujão se postava na porta perguntando e apontando o revólver pra todo mundo:
- Voltei! Cadê o filadaputa que me chamou de covarde?
O dono do bar, bastante calmo:
- Não foi nada amigo! Foi só um bêbado que passava por aqui, mas já se foi. Vá em paz, que ninguém mais vai provocá-lo.
Meio desconfiado, o encrenqueiro se mandou e todos puderam agora, respirar aliviados. O Cacau então, sai de sob o balcão morrendo de rir, bêbado que só um gambá, como se tivesse contado uma piada. Temendo alguma agressão, Juca tratou logo de dar o fora, carregando o bebum, mas ficou tão puto que resolveu dar o troco.
Na estrada entre a cidade e o acampamento, havia vários mata-burros. Explico pra quem não é do ramo. Quando uma cerca de fazenda cruza uma estrada, o fazendeiro faz uma porteira, pra passagem de animais e cavaleiros e constrói um mata-burros, que vem a ser uma espécie de grade de madeira, sobre uma vala, no leito da estrada, para permitir a passagem de veículos. Devido à abertura da grade, os animais não se arriscam a passar nos mata-burros.
Pois bem, nessa noite de que vos falo, caía uma leve neblina ao final da farra, mas mesmo assim, o Juca, aproveitando-se do porre do Cacau, parou a Toyota em frente ao primeiro mata-burro e pediu pro bebum abrir a porteira.
- Porra! Passa no mata-burro, caralho!
O Cacau ainda tinha uma réstia de consciência que lhe sinalizava alguma coisa errada, mas ele não conseguia processar direito. Mas o Juca foi cruel:
- Não tá vendo que o mata-burro caiu, seu bêbado do caralho!!
- Puta que pariu!!
E lá foi o Cacau, trocando as pernas, abrir a porteira, enquanto o Juca, rindo como criança, passou pelo mata-burro, saboreando sua pequena travessura.
Lá pelo quarto ou quinto mata-burro, já encharcado da fina garoa, o Cacau arriscou outro lampejo de consciência:
- Caralho, Juca! Todos os mata-burros tão caídos, é? Que merda é essa, cara?
Quando chegaram ao acampamento, Cacau tiritando de frio, antes de entrar em seu barraco, soltou a última da noite:
- Juca, meu amigo, amanhã vou à cidade denunciar esse filadaputa que derrubou os mata-burros.
Juca ainda deu corda:
- Deixa pra lá, cara! Pode ser algum amigo nosso.
- Amigo, o caralho! Se eu pegar uma pneumonia, vou mandar dar cinco anos de cadeia pra esse corno. É... Eu sou fodão, cara!
Ao meio-dia do domingo, o Cacau, de ressaca até a unha do dedão do pé, procura o Juca:
- Você sabe porque minhas roupas estão molhadas?
Juca não ia deixar passar uma oportunidade dessas:
- Ué! Você não se lembra mesmo?
- Não, cara. Juro!
- Porra! Te deu uma caganeira, na volta, que tive de parar o carro cinco vezes, na chuva. Foi só isso.
- Puta que pariu! Preciso parar de beber... Não me lembro de nada, cara!
Naquela noite da sábado, na cidade, o Cacau*, um técnico de mineração, estava meio macambúzio, caladão. Na balbúrdia da noite, poucos perceberam a preocupação no semblante do colega. Menos o Juca, sensível e zeloso do moral de sua tropa. Com uma desculpa qualquer, deu um jeito de arrastar o Cacau para uma mesa ao fundo da algazarra e, minutos depois, como um velho padre de aldeia, lá estava ele a recolher os desabafos e pecados do sorumbático técnico. Entre copos de cerveja e doses de cana com limão, Cacau abriu as portas do coração reprimido, deixando escorrer, em turbilhão, mágoas inconfessáveis e ressentimentos mal-aparados de um casamento conflituoso. Sob o aguilhão ácido da dúvida, o confessor revelava, a cada nova dose, pontadas de segredos preservados a sete chaves, sentindo nesse extravasar, um grande alívio que era, ao mesmo tempo, motor de novas confissões.
Com grande maestria, o Juca ia dirigindo a catarse do Cacau, mas sempre procurando mostrar ao inseguro amante, ângulos diferentes dos fatos, ressaltando pequenos detalhes desprezados, de modo a infundir no amigo confiança e, principalmente, expectativas positivas quanto ao futuro do jovem casal. Mas, nessa empolgação toda, o Cacau já estava mais pra lá do que pra cá, inclusive recobrando sua habitual alegria. Mas só que a noitada já estava no fim. Garçons começavam a arrumar as mesas, casais procuravam refúgios nos recantos das ruas escuras, aquele ambiente típico de “fim de festa”. Só aí o Juca se deu conta de que o amigo o fizera “perder” a noite entre lamúrias infantis e dúvidas adolescentes. Meio puto, já se resignara, mas no exato momento em que pediu a conta, estourou uma briga feia no salão, com mesas e cadeiras voando, bêbado caindo pra todo lado e uma grande massa se afunilando na saída, bem próximo onde se encontravam os dois amigos. Quando um tiro ecoou, seco e grave, o que já era correria se transformou num estouro de boiada. Menos de um minuto depois, só ficaram no salão os dois brigões e uma meia dúzia de “deixa-disso”, num imenso esforço para conter os exaltados desafetos, um dos quais com o fumegante revólver na mão, ameaçando Deus e o mundo. Entre ambos, uma providencial mesa impedindo o corpo-a-corpo.
Juca e Cacau, alheios e interessados apenas no fim da confusão, pra pagarem a conta e irem embora, aguardavam em seu canto, fingindo que nem estavam vendo. Pra dar um tom de normalidade, pediram mais uma rodada. Nisso, chegam dois policiais, extremamente “educados”, trocam ríspidas palavras com os contendores e se embolam todos numa confusão dos diabos. Mais policiais chegam e entram na bagunça. Ninguém mais entendia nada. Com uma perna de mesa na mão, alguém abriu um rombo na cabeça de um policial que, em revide, sacou seu 38 e descarregou todo no oponente, mas sem atingir um só tiro, acredite se quiser.
Sei é que nessa confusão toda, os policiais conseguiram imobilizar o brigão que ferira o colega e saíram com ele, aos trancos e barrancos para a delegacia. Quanto ao outro, que tinha o berro na mão, não conseguiram desarmá-lo. Os policiais fizeram um círculo em torno dele, mas ninguém quis arriscar o pulo do gato. Abrindo caminho com ameaças e o dedo no gatilho ele foi se afastando até chegar à porta, passando bem rente à mesa do Juca e do Cacau, que nem se mexeram, tomando suas saideiras. Já na calçada, ele deu o último aviso:
- Olha aqui! Eu vou me embora, não quero mais confusão. Mas lembrem-se que ainda tenho cinco balas. Se algum filadaputa vier atrás de mim, pode ser polícia, não quero nem saber, meto bala. Agora vou pegar meu carro, vou para minha fazenda e deixo todo mundo em paz.
Dito isso, saiu andando de costas, mirando a porta do bar, com dois amigos ao lado, dando cobertura.
Quando o valentão já ia entrar no seu carro, no outro lado da rua, todos respirando aliviados, ninguém sabe porquê, o Cacau, que até então permanecera calado, imerso em seus próprios problemas, levanta-se, vai até a porta do bar e põe o dedo em riste, em direção ao homem armado e sapeca, para espanto geral:
- Ei valentão! Tá fugindo, é? Volte aqui covarde! Volte e lute como um homem!
Juca não acreditou no que tinha ouvido, mas num átimo de auto-defesa, saltou sobre o Cacau e em menos de cinco segundos o atirou para dentro do bar, escondendo-o debaixo do balcão, entre caixas vazias de cervejas e disse com energia:
- Fique calado aí, seu porra! Não dê nem um pio, se não vai se ver comigo!
Voltou lépido pra mesa, ao tempo em que o ex-fujão se postava na porta perguntando e apontando o revólver pra todo mundo:
- Voltei! Cadê o filadaputa que me chamou de covarde?
O dono do bar, bastante calmo:
- Não foi nada amigo! Foi só um bêbado que passava por aqui, mas já se foi. Vá em paz, que ninguém mais vai provocá-lo.
Meio desconfiado, o encrenqueiro se mandou e todos puderam agora, respirar aliviados. O Cacau então, sai de sob o balcão morrendo de rir, bêbado que só um gambá, como se tivesse contado uma piada. Temendo alguma agressão, Juca tratou logo de dar o fora, carregando o bebum, mas ficou tão puto que resolveu dar o troco.
Na estrada entre a cidade e o acampamento, havia vários mata-burros. Explico pra quem não é do ramo. Quando uma cerca de fazenda cruza uma estrada, o fazendeiro faz uma porteira, pra passagem de animais e cavaleiros e constrói um mata-burros, que vem a ser uma espécie de grade de madeira, sobre uma vala, no leito da estrada, para permitir a passagem de veículos. Devido à abertura da grade, os animais não se arriscam a passar nos mata-burros.
Pois bem, nessa noite de que vos falo, caía uma leve neblina ao final da farra, mas mesmo assim, o Juca, aproveitando-se do porre do Cacau, parou a Toyota em frente ao primeiro mata-burro e pediu pro bebum abrir a porteira.
- Porra! Passa no mata-burro, caralho!
O Cacau ainda tinha uma réstia de consciência que lhe sinalizava alguma coisa errada, mas ele não conseguia processar direito. Mas o Juca foi cruel:
- Não tá vendo que o mata-burro caiu, seu bêbado do caralho!!
- Puta que pariu!!
E lá foi o Cacau, trocando as pernas, abrir a porteira, enquanto o Juca, rindo como criança, passou pelo mata-burro, saboreando sua pequena travessura.
Lá pelo quarto ou quinto mata-burro, já encharcado da fina garoa, o Cacau arriscou outro lampejo de consciência:
- Caralho, Juca! Todos os mata-burros tão caídos, é? Que merda é essa, cara?
Quando chegaram ao acampamento, Cacau tiritando de frio, antes de entrar em seu barraco, soltou a última da noite:
- Juca, meu amigo, amanhã vou à cidade denunciar esse filadaputa que derrubou os mata-burros.
Juca ainda deu corda:
- Deixa pra lá, cara! Pode ser algum amigo nosso.
- Amigo, o caralho! Se eu pegar uma pneumonia, vou mandar dar cinco anos de cadeia pra esse corno. É... Eu sou fodão, cara!
Ao meio-dia do domingo, o Cacau, de ressaca até a unha do dedão do pé, procura o Juca:
- Você sabe porque minhas roupas estão molhadas?
Juca não ia deixar passar uma oportunidade dessas:
- Ué! Você não se lembra mesmo?
- Não, cara. Juro!
- Porra! Te deu uma caganeira, na volta, que tive de parar o carro cinco vezes, na chuva. Foi só isso.
- Puta que pariu! Preciso parar de beber... Não me lembro de nada, cara!
Esse era o Juca.
Outra vez, numa dessas voltas da cidade, quatro horas da manhã, todos dormindo, cheios de manguaça, Juca (ele sempre dirigia na volta) pegou, de propósito, uma trilhazinha no cerrado e saiu uns 50 metros da estrada. Parou o carro, acordou a bebaiada e sentenciou:
- Cambada! Estamos perdidos. Dormi no volante a acordei aqui. Não tenho a menor idéia de onde estamos.
Escuro que nem breu, cerrado denso, só as estrelas no céu, por orientação. Os bebuns acordaram e foi uma reclamação da porra. Cada um dava uma opinião e o Juca nem aí, só fazendo gozação. Sei que eu me aventurei a tentar voltar para a estrada, a pé, e me dei mal. Um galho de arbusto entrou no meu ouvido e quase atingiu o tímpano. Levei um tempão pra me recuperar, indo a vários profissionais.
Bom, mas voltando àquela fatídica noite, depois de se deliciar com sua brincadeira, o Juca voltou pra estrada, já dia claro, só que, ao invés de pegar pro acampamento, voltou pra cidade. Aí, fazer o que? Já que estávamos na cidade mesmo, acordamos o Palmiro*, dono de um boteco, que já veio com um violão, e foram mais oito horas de farra e diversão.
Nunca canso de repetir: ser geólogo foi um privilégio. Curti intensamente minha juventude, com muito trabalho, convivendo com a gente simples do interior, aproveitando o que a vida me pode oferecer e conhecendo as entranhas do Brasil. Nem tudo foram flores, mas se a ampulheta do tempo desvirasse, faria tudo de novo.
Outra vez, numa dessas voltas da cidade, quatro horas da manhã, todos dormindo, cheios de manguaça, Juca (ele sempre dirigia na volta) pegou, de propósito, uma trilhazinha no cerrado e saiu uns 50 metros da estrada. Parou o carro, acordou a bebaiada e sentenciou:
- Cambada! Estamos perdidos. Dormi no volante a acordei aqui. Não tenho a menor idéia de onde estamos.
Escuro que nem breu, cerrado denso, só as estrelas no céu, por orientação. Os bebuns acordaram e foi uma reclamação da porra. Cada um dava uma opinião e o Juca nem aí, só fazendo gozação. Sei que eu me aventurei a tentar voltar para a estrada, a pé, e me dei mal. Um galho de arbusto entrou no meu ouvido e quase atingiu o tímpano. Levei um tempão pra me recuperar, indo a vários profissionais.
Bom, mas voltando àquela fatídica noite, depois de se deliciar com sua brincadeira, o Juca voltou pra estrada, já dia claro, só que, ao invés de pegar pro acampamento, voltou pra cidade. Aí, fazer o que? Já que estávamos na cidade mesmo, acordamos o Palmiro*, dono de um boteco, que já veio com um violão, e foram mais oito horas de farra e diversão.
Nunca canso de repetir: ser geólogo foi um privilégio. Curti intensamente minha juventude, com muito trabalho, convivendo com a gente simples do interior, aproveitando o que a vida me pode oferecer e conhecendo as entranhas do Brasil. Nem tudo foram flores, mas se a ampulheta do tempo desvirasse, faria tudo de novo.
*Nome fictício de personagem real